As guerrilheiras que morreram em um dos mais importantes e violentos conflitos armados da História Brasileira, que foi a sangrenta Guerrilha do Araguaia, ocorrida entre 1972 e 1975 será contada no espetáculo ‘Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos’.
A circulação do espetáculo foi viabilizada pela Estatal Petrobras, através do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura pelos estados do Pará e Tocantins, além das apresentações em Goiânia e Brasília.
O programa faz parte de um processo de uma seleção pública que tem como objetivo contemplar projetos de circulação de espetáculos teatrais não inéditos, em parceria do Ministério da Cultura.
A peça é dedicada à Dinalva, Dinaelza, Helenira, Maria Lucia, Áurea, Luiza, Lucia Maria, Telma, Maria Célia, Jana, Suely e Walkiria, aos moradores da região do Araguaia que abriram suas casas e suas memórias à equipe do espetáculo e também é dedicada a Paulo Fonteles Filho, filho do opositor do Regime Militar Paulo Fonteles, amigo do grupo carinhosamente chamado de ‘estrela-guia’. Que faleceu recentemente vítima de um infarto fulminante em Belém e acompanhou a trupe na preparação da peça e visita aos cenários que ocorreram os combates da Guerrilha do Araguaia.
A atração será apresentada em Palmas nos dias 02 e 03 de agosto, no Theatro Fernanda Montenegro; em Araguaína no dia 06 de agosto, no Espaço Cultural Artpalco; e em Xambioá, no Anfiteatro Élia Neves na Alameda Thiago Dias, no dia 08, às 20h.
Muito interessante memorizar as guerrilheiras mulheres corajosas e destemida.
ResponderExcluirAcho muito oportuno neste século relembrar a covardia em nome da lei que os poderosos disimou dezenas de trabalhadoras e trabalhadores rurais que lutavam por vida digna.
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